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JÁ CHEGÁMOS À MADEIRA- em tempos de pandemia

costa madeira
Viajar até à Madeira tem algumas nuances em pandemia. Não é difícil, nem mais caro, até porque o Governo Regional assume o custo dos testes PCR, mas tem alguns passos a cumprir.

Viajar para a Madeira em tempos de pandemia é diferente do que foi da nossa vez anterior, em 2015. A Madeira e os Açores decidiram que se queriam receber turistas, nacionais ou estrangeiros, tinham que dar alguma garantia de segurança “pandemiana” e então optaram por fazer acordos com laboratórios e oferecer os testes PCR obrigatórios à entrada. É preciso ter em conta que as ilhas têm sempre um sistema de cuidados de saúde mais condicionado que o continente, isto é, não podem ter um elevado número de casos graves em simultâneo. O trabalho feito pelos governos regionais para assegurar este ponto tem sido de louvar.

Como marcar os testes PCR

O processo foi simples. Comprámos os bilhetes em janeiro. A Raquel viu logo na página visitmadeira como funcionavam os testes e em maio marcou-os.

Foi tudo feito pela internet com os nossos CC’s e bilhetes na mão para facilitar o processo. Optámos pelo CEDOC em Lisboa e só podemos dizer maravilhas. Assim que definimos a data da viagem abre um calendário de vagas possíveis para cumprir o horário das 72h. Preenchemos os nossos dados, o bilhete, número do voo e morada de destino. Em seguida recebemos a confirmação por e-mail. Na véspera chega um lembrete. A única desvantagem é não ter estacionamento.
À chegada a/o segurança chama-vos no horário pelo nome. Entram, dirigem-se ao balcão, mostram o bilhete electrónico e dirigem-se à sala de teste. No nosso caso, entrámos à vez para a Maria ficar sempre com um de nós. O resultado chegou no mesmo dia, poucas horas depois.
Quem tem a vacinação completa, recuperou de COVID-19 há menos de 180 dias, ou tem certificado digital COVID UE está isento do teste.

A viagem

Na véspera do voo preenchemos no madeirasafe os nossos questionários e inserimos os testes, que foram validados minutos depois.
Quanto ao voo em si, fizemos check-in on-line e uma funcionária da TAP impecável ensinou-nos a fazer o self drop off da bagagem. As funcionárias relembravam a importância de preencher o questionário Madeira safe.
O voo saiu à hora. No voo mais uma vez relembraram a importância de ter teste ou fazer à chegada e o preenchimento do questionário na plataforma madeirasafe.

A chegada

Depois de recolher as bagagens estavam alguns funcionários a separar quem fez teste, foi vacinado (vacinação completa) ou recuperou há menos de 180 dias de quem não fez. Quem tinha preenchido o madeirasafe tinha que deixar scannar o QR code primeiro pelos funcionários e depois pela equipa de enfermagem. Ainda ganhámos uma garrafa de água e seguimos viagem completamente seguros.

Nota: o voo ia completamente cheio, e ainda se vê gente que não percebeu que a máscara só serve se estiver posta, e que o nariz fica dentro.
A Raquel reparou que do nosso voo todos tinham feito teste ou sido vacinados. Claro que houve percalços como um inglês que devia achar que não havia pandemia na Madeira para gente vacinada. Recusou usar máscara porque estava vacinado.

Viajar entre ilhas

À chegada à Madeira voltámos ao madeirasafe para acrescentar a viagem até ao Porto Santo. Se fosse feita dentro da janela das 72 horas do primeiro teste não precisaríamos de repetir, mas a nossa janela era maior.
A marcação do teste chegou por e-mail, para o aeroporto. No dia dirigimo-nos lá. A zona dos testes fica às chegadas do lado direito. Recebemos o resultado menos de 12 horas depois.

Nós fomos para o Porto Santo de ferry. Deixámos as malas no carrinho, têm que decorar o número, para depois ser mais fácil na recolha. Tivemos que mostrar o documento de identificação, bilhete do ferry e o teste PCR. Não precisam imprimir nada.

No barco percebemos que muita gente não usa máscara. E depois o hábito pega-se. Ao fim de uns minutos olham à vossa volta e são quase os únicos de máscara.

Por fim, para regressar está tudo certo, não precisam de teste para voltar nem ao Funchal (via marítima ou avião) nem ao continente. Para os países que exigem teste para regressar a madeirasafe também resolve. Pedem, identificando o país, e se forem elegíveis recebem a marcação.

Madeira Safe

Existe em site e APP, só têm que criar um utilizador. Depois é só ir colocando os vossos dados de viagem, data de chegada e partida por via aérea e depois viagens inter-ilhas. Preenchem um questionário do vosso estado de saúde (48 a 12 horas antes da viagem) e inserem o resultado do vosso teste PCR. É preciso identificar o voo de chegada e lugar no avião e bilhete do ferry, se aplicável. Também precisam de saber a morada do vosso alojamento, porque é pedido. Na APP recebem pontos e podem trocar por experiências, como tours ou workshops.

A partir de dia 1 de julho o teste rápido antigénio (TRAG) passou a ser aceite, feito até 48h antes. A página visitmadeira ainda é um bocadinho contraditória nesta informação.

Como podem ver o processo de visitar a Madeira em pandemia não é complexo, apesar de ser “extenso”. Se seguirem todos os passinhos não têm problemas no embarque ou à chegada. Ao ritmo a que as regras são alteradas este artigo pode ficar desactualizado, recomendamos que procurem as páginas dos organismos oficiais para informação actualizada.

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365 dias no mundo estiveram na Madeira de 30 de maio a 8 de junho de 2021

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